O Movimento Alternativa Socialista (MAS) realizou uma ação de campanha na Cidade Universitária, em Lisboa, com um centro claro no combate à precariedade.
A porta-voz do MAS, Renata Cambra, acusou PS e PSD de atacarem “a geração mais formada de sempre” através de “sucessivos ajustes”. Chamou ainda à atenção que “72% dos jovens recebem abaixo de 1000€ por mês”, apelando a um salário mínimo nacional de 1000€.
A preocupação com a falta de habitação estudantil foi também uma preocupação apresentada pelo partido. “No ano letivo de 2022-2023, 80% das casas para estudantes foram retiradas do mercado”, revelou Renata Cambra, acrescentando ainda que “25% dos jovens admite ter dificuldades em suportar os custos para a progressão dos estudos, são cada vez mais os estudantes com o estatuto de trabalhador-estudante”. Em resposta a esta situação, o MAS propõe o aumento do parque público habitacional e o controlo dos preços e das rendas.
Aos estudantes que passavam, os militantes do MAS entregaram folhas com o slogan “Os ricos que paguem a crise” que, segundo Renata Cambra, mostra a realidade que vive “quem trabalha”: “ao mesmo tempo que o aumento do custo de vida sobe para todos, sobem também os lucros dos grandes grupos económicos, como a Banca e as distribuidoras”, situação que se torna “insustentável”.
O MAS não estará presente no boletim de voto no dia 10 de Março, depois da sua candidatura ter sido recusada pelo Tribunal da Comarca de Lisboa. Ainda assim, os militantes afirmam-se destemidos em apresentar a sua política ao país.